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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

PESSOAS DESAGRADÁVEIS

Você deita em sua cama em silêncio. A janela está aberta e uma leve brisa corre através dela. Você olha para o teto, vendo o tempo passar. Por que é tão difícil dormir? você se pergunta enquanto bate o calcanhar impacientemente, esperando que o sono enfim chegue até você. Você sente que não dormiu há anos, havendo passado quase 3 dias desde que você conseguiu algum fechar de olhos. Deitado ali os seus sentidos se aguçam, conseguindo escutar um farfalhar tranquilo e o pio ocasional da coruja. Seus olhos se ajustam rapidamente para observar por entre o escuro, permitindo que você veja todos os detalhes do quarto em torno de você. De repente, você ouve um estalo. Pensando que é apenas o seu cão estúpido caminhando no meio da noite, você empurra a cabeça para debaixo de seu travesseiro.

Outro estalo, seguido por um rangido mais alto. Você salta, levantando-se e pegando a arma que está na sua mesa de cabeceira. "Quem está aí!?" Você grita, apontando o seu revolver descontroladamente. Há algo do lado de fora da janela. Ele entra. Seu rosto é branco, suas sobrancelhas são negras e chamuscadas, e seu sorriso é um vermelho sangrento. Seu cabelo é longo, preto e emaranhado.

Ele usa um capuz untado com uma substância negra, provavelmente sangue. Ele avança até você, abordando-o e te forçando na cama, murmurando 2 palavras em seu ouvido: "Vá dormir". Você olha para os olhos da coisa e a empurra, recuperando o controle e olhando para ela. "Quem diabos você pensa que é pra invadir o meu quarto desse jeito?!" A coisa olha fixamente para você em choque. "Espera, o quê?" Você olha para ele com raiva em resposta. "E por que diabos você me mandou ir dormir?! Eu estava quase dormindo, quase, mas NÃAO, você tinha aparecer aqui e estragar tudo!"

Ele começa a caminhar para a janela. "Eu... eu vou... eu vou ir embora, ok? Hehe..." Ele mergulha para fora da janela, correndo para a escuridão da noite. Você recoloca a arma de volta em sua mesa e deita-se na cama, suspirando e falando em voz alta. "Meu Deus, essas pessoas de hoje em dia..."

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